BENIGNIDADE

07/10/2017 18:14

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BENIGNIDADE: UM ESCUDO PROTETOR CONTRA AS PORFIAS


 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


 

COLOSSENSES 3.12-17


 

INTRODUÇÃO


 

Hoje iremos estudar a quarta característica do Fruto do Espírito Santo, a benignidade. Obra desenvolvido em nós unicamente quando construímos um relacionamento saudável com o Divino. Ao contrário, a porfia é uma obra da carne e nem precisamos nos esforçarmos para materializá-la. Herdamos isso do pecado e precisamos estar perto de Deus e sua palavra para que essa ação não macule nosso ato de testemunhar de Cristo.


 

I – A BENIGNIDADE FUNDAMENTADA-SE NO AMOR


 

1.    O QUE É BENIGNIDADE. Esse termo tem uma profundidade extrema. Entender suas variáveis fará nos aprofundar e nos assemelhar a Deus. Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade, bondade; tratar, usar, aproveitar, servir; mão; canal; tempestade no sentido de avivar a esperança ou de colocar no caminho; anunciar o abismo. Percebam que essas características não estão atreladas a uma boa educação ou construídas pelo meio em que estão inseridas. Isso está diretamente ligado ao relacionamento com Deus e sua palavra.


 

2.    JESUS, EXEMPLO DE BENIGNIDADE. Como homem, foi plenamente perfeito. Andou, viveu exalando todas as variáveis do termo benignidade. O texto de João 3.16 para muitos se tornou insignificantes, morno e desatualizado. Mas está carregado dessa característica do Fruto do Espirito Santo. Essa ação está baseada no amor e por isso serviu o outro sem segregar. Foi o canal entre Deus e o homem. Trouxe tempestade em nossas vidas e anunciou o abismo e proclamou o ano aceitável do Senhor.


 

3.    A BENIGNIDADE NA PRÁTICA. Trazer a teoria à prática não é tarefa fácil. Ainda mais quando tratamos de assuntos espirituais. O andar no espírito é contrário ao padrão já estabelecido pelo sistema corrompido do mundo e a familiaridade com esse sistema fomos “convencidos” que agirmos na contramão é estar fora do padrão. Segundo Billy Graham é muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil ser bondoso e gentil com quem nos trata bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal. Quantos que pregam, ensinam, cantam, profetizam, falam em línguas e prestam serviços as igrejas locais, mas não andam em Espírito.


 

II – A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO


 

1.    INIMIZADE E PORFIA. Ambas podem parecer sinônimas, mas tem significados diferentes. Inimizade é ódio, indisposição. Porfia é contendas de palavras, discussão, disputa e polêmicas. A primeira está ligada às relações interpessoais, evitando a proximidade, a segunda é a ferramenta para manifestar a inimizade.


 

2.    EVÓDIA E SÍNTIQUE. Eles eram cooperadores assíduas no ministério de Paulo e ele a estimavam, pelo trabalhado que tinha prestando ao Reino de Deus. Mas a forma de pensar antagônicas de ambas levaram a uma discórdia que não estavam produzindo nenhum benefício a comunidade daquele lugar. O pensar diferente faz parte do ser humano, então é necessário o respeito. Note que nessa disputa nenhuma das duas ganharam, ambas perderam o jogo. Só quem lucra é o Diabo.


 

3.     MIRIÃ E ARÃO. O caso do casamento de Moisés com uma cogita, desencadeou um sentimento guardado no coração de seus irmãos. Note que são coisa vã, inúteis e sem grande relevância que servem de pretexto para os amantes das inimizades e das porfias.


 

III – REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE


 

1.    RETIRANDO AS VESTES VELHAS. O conselho do apóstolo Paulo para despirem das “velhas roupas” não significa “tirar” ela de dentro de nós. Não é eliminar. Seremos completamente livres e libertos na eternidade. Isso se refere ao modo, estilo de vida que adotemos. O padrão do mundo não é incompatível com o proceder do novo homem.


 

2.    SEDE BENIGNOS. A benignidade é um antídoto e um escudo contra as porfias. Precisamos nos policiarmos para não trabalharmos com o princípio da reciprocidade referente a benignidade. O imperativo para exercermos ela não é simplesmente pelo fato de o outro ter feito algo à nós. Mas vai muito além disso. Pelo princípio da superioridade. Quando passamos a ter uma consciência que o outro é superior a mim, então passo a exercitar a espiritualidade.


 

3.    IMITANDO A CONDUTA DE PAULO. A vida indiscutivelmente é baseada na semelhança do outro. Desejamos cerca coisas pois vemos isso nos outros e por simpatia, afinidade ou por vários outros motivos, começamos a nos espelhar. Paulo tinha como paradigma, Cristo. Qual tem sido o nosso? Paulo estava lidando com pessoas que nunca tinha vida Cristo, então ele queria ser referência a ela. Precisamos a cada nova geração ter pessoas que espelha à Cristo. O convite de Paulo não é uma arrogância de sua parte, mas o cumprimento fiel dos ensinamentos de Jesus. Discípulos nada mais é do que uma cópia de seu mestre.

CONCLUSÃO


 

 

QUE O NOSSO CRISTIANISMO SEJA MAIS AUTENTICO E VERDADE, MANISFETANDO BENIGNIDADE E ELIMINDANDO A PORFIA.